Turibus Medellín: Guatapé e Peñol, pertinho de Medellín, Colombia, com crianças
A Turibus Medellín nos ofereceu esse passeio como cortesia, mas as opiniões são 100% nossas.
Foi uma das únicas manhãs nubladas que a gente teve em Medellín, e a gente só tinha mais 2 dias lá, então era agora ou nunca. O passeio começava cedo, bem mais cedo do que a gente estava acostumado. A gente estava feliz acordando tarde e aproveitando as noites gostosas do bairro. Conseguimos acordar cedo. Chegamos no lugar combinado 20 minutos antes da hora (7 da manhã). Apesar do ônibus estar lá, não tinha ninguém por perto, então sentamos e esperamos. Uns 10 minutos depois, nossa guia, a Julia, chegou para dar boas vindas e conferir as passagens. Nessa hora ela nos falou que não falava inglês.
As crianças disseram que tudo bem, e a gente já estava lá, então fomos mesmo assim.
O ônibus era simples, mas confortável. As pessoas entraram e, como sempre, alguns atrasados demoraram. Esperamos mais alguns minutos até todo mundo chegar e saímos. A Julia ficou falando quase o tempo todo. Algumas coisas, a gente entendeu, mas outras não. Estamos acostumados com isso, então não ligamos.
Demorou mais de uma hora para chegar na primeira parada: a Iglesia del Peñol. É uma igreja pequena, que foi construída para parecer que foi feita em uma pedra. As crianças estavam dormindo e só o Angelo foi ver. A gente tinha 15 minutos lá, e demoraria mais para acordá-los do que o tempo que ficaríamos lá. Para ser bem sincera, eu estava com sono e não senti vontade de ir ver também, então foi bom assim.

A réplica da cidade velha de Peñol e as crianças
Mais um pouco de ônibus e chegamos na segunda parada: a réplica da velha vila do Peñol. A essa hora, as crianças já estavam acordadas e a gente conseguiu aproveitar a parada de 20 minutos. A vila antiga foi alagada para virar um reservatório de água e os moradores foram levados para o Peñol novo, aonde eles construíram a nova igreja.
A réplica é fofa, pequena, beirando a represa, com restaurantes e lojinhas de lembrancinhas. A gente comprou uns doces deliciosos, mas o favorito foi a cocada com doce de leite, chamada arequipe – aliás, experimente, é muito bom!
A terceira parada, e já eram 11 da manhã, foi o Parque Comfama Guatapé. É um parque grandão, com muitas árvores, pássaros, esquilos, e coisas para fazer. Apesar de não ter tantas coisas quanto os outros parques Comfama, é um passeio legal. A primeira coisa que fizemos lá foi tomar o café da manhã, que era uma arepa (um pão colombiano, feito de milho, meio duro e seco), ovos mexidos, manteiga e um queijo branco, com um copo de chocolate quente (água quente com pó). Não foi muito bom, mas talvez seja porque a gente não gosta de arepas. Quando todos terminaram, o grupo que queria subir na Pedra do Peñol foi, enquanto a gente decidiu ficar e brincar no parque. O que a gente não sabia é que a gente ficaria lá até depois das 3 da tarde. A gente deveria ter perguntado e ido junto, mesmo que a gente não fosse subir os 750 degraus até o topo da pedra.

O parquinho do Comfama Guatapé é bem grande e diverte todo mundo
Logo depois do café, fomos ao banheiro, mas não tinha água corrente. Deu um pouco de nojo, mas eles ligaram a água depois – quando fomos depois do almoço estava funcionando.
Para a nossa surpresa, a gente se divertiu lá. Até a Melissa, e ela está tendo uma fase bem ‘entediada’. A gente passou um tempão no parquinho, encontrou o lugar perfeito para ver a Pedra do Peñol, brincamos mais um pouco e já era hora do almoço. O almoço foi muito melhor do que o café, com chicharón de cerdo (torresmo), feijão, arroz, carne moída de porco ou linguiça, uma salada e um suco.
Enquanto comíamos, vários esquilos ficavam pedindo comida: fofos!
Quando terminamos, achando que iríamos para o próximo destino, a Julia nos falou para nos encontrar no ônibus às 3:30 pm. A gente ficou meio perdido, porque não esperávamos mais 2 horas lá. Ainda bem que as duas horas passaram voando, a gente se divertiu bastante. Andamos em um barquinho a remo (precisamos alugar um cadeado para deixar nossas coisas, eles não deixam entrar com bolsas) e ficamos navegando na represa. Para balancear o peso do barco, eu acabei sentando na frente, sem remo nenhum. O Angelo e as crianças remaram o tempo todo e ficaram reclamando que cansa muito. Para mim, foi uma viagen tranquila. Hahaha
Depois do xadrez, jogaram Ludo, andamos um pouco, encontramos mais um monte de esquilos. A Melissa e o João resolveram ir no pedalinho. Eles foram e eu fiquei olhando enquanto o Angelo jogava dominó com as outras crianças.
Eu percebi uma hora que eles não estavam se mexendo e eles acenaram para mim – coisa que eles não fazem mais. Eu achei que tinha alguma coisa errada e pedi pro Angelo ir lá ver já que eu não falo espanhol. O que aconteceu foi que os pedais da Mel tinham parado de funcionar e eles não conseguiam sair do lugar. Um cara foi buscá-los de barco e, apesar de terem ficado com vergonha, eles acharam que foi a experiência mais engraçada da vida deles.
Quando eles finalmente voltaram, estava começando um jogo de bingo, então as crianças mais novas foram jogar com o Angelo enquanto a Melissa ficou com a gente contando o que aconteceu morrendo de rir.

Esses são a Mel e o João pouco antes de terem o ‘probleminha’
Nenhum deles ganhou nada no bingo, mas eles se divertiram e, quando acabou, a gente precisou voltar pro ônibus.
Então, veja, apesar de ser tempo demais naquele parque, ele tinha o suficiente para nos divertir por todo o tempo. Eles também têm uma piscina natural, que a gente não foi nem ver porque a Coral ainda estava meio resfriada e não era o dia mais quente do ano.
Esperamos por 20 minutos no ônibus porque metade dos passageiros não apareceram, mas a Julia (guia) decidiu ir para o próximo passeio mesmo assim.
Fomos para Guatapé, aonde tivemos um passeio de barco tranquilo e relaxante pela represa. Foi bonito, mas nada demais.
Tinha uma tirolesa lá e a gente quis tentar, mas era só para maiores de 15 anos, então a gente não foi.

Me digam como não me apaixonar?
Depois do passeio, andamos pela cidade linda de Guatapé. É toda colorida e fofa. A gente comeu um buñuelo (pão redondo com um pouco de queijo frito), andamos por entre as casas coloridas com suas decorações lindas que protegem a casa das enchentes, ficamos olhando a quantidade imensa de turistas, brincamos com alguns cachorros de rua, nos divertidos. A gente passou 45 minutos lá, mas daria para ficar muito mais.
Dormimos quase todo o tempo até Medellín e chegamos lá umas 7 da noite. Todo mundo estava no ônibus quando ele deixou Guatapé, e eu não sei como eles encontraram as pessoas que ficaram no parque.
Todo o passeio incluiu café da manhã e almoço e custou US$ 28 por adulto. Todas as atividades do parque são gratuitas para quem está no parque. É bem econômico, e um passeio ótimo para crianças. Não foi perfeito, acho que foi tempo demais no parque e pouco tempo em Guatapé, mas foi bem aproveitado por todos nós.

Esse foi o nosso ônibus no dia – difícil de perder!
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Ahaahhahahaha
Fiquei morrendo de rir imaginando a Mel acenando pra vocês e vcs sem entender o por quê daquela demonstração de afeto toda! Kkkkkkkk