Salvador, Bahia, parte 2
Passamos 12 dias em Salvador, em novembro de 2016. Nesse post, vou falar sobre a Igreja do Bomfim, Elevador Lacerda, Mercado Modelo, Praia do Forte e Projeto Tamar e Salvador Shopping.
Esse é o segundo post da série Salvador. Você pode ler a parte 1 aqui, sobre o Pelourinho e a Praça da Sé. A terceira e última parte está aqui.
Igreja do Bomfim
Um dos pontos turísticos de Salvador é a Igreja do Nosso Senhor do Bomfim. A gente não é católico, mas precisava ver. Hoje, ela é conhecida por causa das fitinhas coloridas que realizam 3 desejos. Funciona assim: você faz um desejo por cada nó que se dá, e são 3 no máximo por fita. A cada nó, um novo desejo. E quando ela se rompe, os desejos se realizam. Quem sabe, né?
Os portões ao redor da igreja são cheios de fitas, e é bem bonito. Dava pra ver de dentro do carro.
Foi só a gente estacionar o carro na praça em frente à igreja que fomos abordados agressivamente por pessoas vendendo as fitinhas. Não compramos, mas acabamos pagando para eles cuidarem do nosso carro (ou só não arranharem). Só depois de recusarmos bem firmemente para 3 pessoas que pararam de nos abordar, mas minha mãe comprou as fitinhas e recebeu bênçãos de 2 pessoas diferentes.
Quando a gente finalmente chegou aos portões da igreja, amarramos nossas fitinhas (que minha mãe tinha comprado, haha) e foi bem divertido. Encontramos um lugar, amarramos e fizemos pedidos. Foi um ritual bacana e com muita gente fazendo a mesma coisa em volta.
(É um ótimo lugar para se tirar fotos)
A igreja em si é bonita, minha mãe foi rezar e levou as crianças com ela enquanto eu e o Angelo ficamos do lado de fora tirando fotos.
Em volta da igreja tem várias lojas, e todas vendem as fitinhas da igreja bem baratinho. Vale checar antes de comprar. Pagamos R$ 2 por 20 fitas, bem mais barato do que os R$ 7 por 10 fitas que os caras na praça estavam vendendo. Em geral dá até para escolher as cores.
Elevador Lacerda
Elevador Lacerda é cheio o dia inteiro. Nós usamos 4 vezes e foi cheio em todas as vezes. Custou R$ 0,15 por pessoa por viagem.
A fama vem por ser o primeiro elevador do mundo a ser usado como transporte público. É muito mais rápido usar o elevador do que descer ou subir o morro. A vista da parte de cima é linda em qualquer hora do dia. A gente ficou apreciando a vista enquanto tomava um sorvete (ou milshake) dA Cubana. São muito bons, possivelmente os melhores que a gente experimentou no Brasil.
Na parte baixa, é só atravessar a rua que chega no Mercado Modelo, que é um mercado de lembrancinhas. Vou falar mais sobre ele abaixo.
De noite, o elevador (do lado de fora) acende e fica azul. A viagem dura uns 30 segundos, mas é quente e lotada.
Mercado Modelo
Estivemos lá duas vezes. Da primeira vez, chegamos umas 6:30 da tarde e ele fechava às 7. As portas se fecham, literalmente, então a gente saiu rapidinho. Só percebemos porque uma das portas, a de entrada principal, fechou. Tivemos que sair pela porta dos fundos e dar a volta no mercado, o que poderia ter sido uma caminhada gostosa, não fosse a escuridão e os sustos que os ambulantes davam na gente.
Na segunda vez, chegamos antes do almoço. Tem muitas lojas de lembrancinha, basicamente, e é bem interessante. Tem muitas roupas, brinquedos, sapatos, esculturas, enfeites, quadros, comida, cachaça, acessórios e muito mais.
As coisas costumam ser bem mais baratas lá, então visite no começo da viagem.
Eu amo tartarugas marinhas. Amo! Quando eu estava na faculdade, meu sonho era trabalhar com elas. O Projeto Tamar é uma ONG que ajuda na preservação das tartarugas marinhas no Brasil. É uma das poucas oportunidades que se tem para ver essas criaturas lindas de perto. Eles, muitas vezes, cuidam das tartarugas e soltam no mar, mas tinha várias que pareciam estar lá há bastante tempo. Tinha até tartarugas bebês.
O Projeto Tamar é gigante e existe em vários locais do Brasil. Essa, da Praia do Forte, é uma grandona. Tinha várias piscinas com tartarugas, tanques de toque com arraias, até um tubarão lixa que a gente conseguiu tocar durante a hora da comida dele (parece que nem sempre acontece, então pergunte!). Na saída tinha uma moça vendendo cocada e pimenta em conserva, que foram os melhores que a gente comeu lá.
Foi um dia gostoso, mas a minha parte favorita foi a Praia do Forte em si. A vila é bem chiquetosa, com restaurantes deliciosos, lojas boas e muita gente. A gente almoçou no Paulo Careca, uma moqueca maravilhosa.
Andamos, tomamos sorvete, andamos na praia e até tiramos uma foto com uma moça com trajes típicos de baiana (ela cobrou R$ 20).
Na Praia do Forte, tem também o Projeto Baleia Jubarte que a gente não visitou por falta de tempo. Acho que poderíamos ter ficado umas duas noites por lá.
Salvador Shopping
Por último, visitamos o Salvador Shopping no nosso último dia – estava chovendo e ventando muito, então não seria um bom dia de praia. É um shopping gigantesco. A gente foi só para almoçar e acabou ficando por umas 3 horas. A praça de alimentação é gigantesca, ocupa um andar inteiro e tem tantas opções que a gente acabou desistindo de ver tudo. No tempo que ficamos lá, vimos até roda gigante e uma parada do Papai Noel.
O ar condicionado estava extremamente forte e a gente sentiu frio lá dentro. Se for, leve uma blusa.
No geral, é um shopping como qualquer outro, só maior.
Quarta-feira que vem vai ao ar o último post sobre Salvador, sobre a Barra.
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