Salvador, Bahia, Brasil – parte 3
Passamos 12 dias em Salvador, em novembro de 2016. Esse é o terceiro e último post sobre aquele lugar lindo. Você pode ler a primeira e a segunda partes aqui.
A gente chegou no Brasil e passou um mês – um mês chuvoso – até a gente decidir que era tempo de mudar o destino com as nossas próprias mãos e ir para um lugar aonde o sol brilhasse, houvesse praia e as passagens de avião precisavam ser baratas.
O primeiro lugar que encaixou certinho nas nossas exigências foi Salvador, e a gente nem se deu tempo para pensar.
Em um dia, a gente tinha tudo planejado: passagens aéreas, acomodação (esse é o nosso link Airbnb. Se você alugar uma casa por esse link, você recebe um desconto e a gente também), carro, pontos turísticos e tudo. Arrumamos as malas de mão e fomos.
No momento em que o avião abriu as portas em Salvador, a gente sentiu: o calor. Foi uma delícia! Eu senti esperança, alegria e amor. Foi glorioso! A gente pegou nosso carro alugado e foi embora. O caminho para ‘casa’ foi longo porque eu dormi, derrubei o celular com o GPS e o Angelo perdeu a saída. Bem, chegamos na casa em umas 2 horas.
A casa estava limpa, mas faltava alguns itens básicos e precisa de alguns consertos leves. O estacionamento fica há umas 2 quadras, o que é tranquilo em um dia bom, mas foi meio assustador em um dia de chuva. A localização era perfeita! A gente conseguia ver o mar da porta de casa e só uma caminhada básica para a praia linda do Farol da Barra.
Infelizmente, a gente passou só 2 dias na praia. A praia era linda, com areia branca e fofa e um mar azul esverdeado maravilhoso. Tinha algumas pedras na praia, mas o mar era calmo o suficiente para que não fosse perigoso. A água era bem gelada, surpreendentemente. Eu preciso dizer que tive minha menstruação bem naquela época e não consegui brincar na água tempo suficiente. Tem bastante gente alugando cadeiras e guardassóis na praia.
Uma coisa bem irritante era a quantidade de sujeira. Tanto lixo jogado na praia! Até um palito de queijo coalho tinha, espetado na areia, tão perigoso! Eu ficava recolhendo todo o lixo que conseguia, mas nunca era o suficiente. Tinha um caminhão que vinha limpando a areia a cada 2 ou 3 dias e, se não fosse aquele caminhão, a praia seria nojenta.
Outra coisa que me irritou muito foram os ambulantes. O primeiro que nos pegou veio falando que não podia aceitar nenhum dinheiro, ‘deu’ um colar pra cada uma das crianças, uma fitinha do Senhor do Bomfim e começou a pedir dinheiro. As crianças tinham amado os colares, então não quis mandar devolver. Acabamos pagando 10 reais por colar, o que foi bem mais caro do que a gente pagaria em outro lugar, mas menos do que ele queria cobrar. Da segunda vez em diante, nem deixávamos as pessoas chegarem perto das crianças mais. No final da nossa viagem, já falávamos ’NÃO’ de longe. Tão irritante! Se eles não estavam vendendo alguma coisa, estavam pedindo dinheiro. Eu contei 2 minutos entre cada abordagem. Em algumas horas na praia, a gente foi abordado umas 30 vezes. Não foi o suficiente pra perder a vontade de ficar na praia.
Apesar de tudo, foi maravilhoso! A gente sabe que o Brasil não é o lugar mais seguro do mundo, mas a gente conseguia passear de noite, jogar Pokémon Go, andar na praia, tomar água de coco, sentar e conversar perto do museu perfeitamente seguros quando o tempo estava bom. A gente não se sentiu ameaçado, apesar de ficarmos alerta sempre.
A rua da praia do Farol da Barra é um lugar excelente para caminhar, mas fica bem cheio. Tem montes de restaurantes, comida de rua, água de coco, pipoca e merece um passeio durante o dia e durante a noite. Só tenha certeza de que é um dia de tempo bom.
A gente teve 2 dias de chuva lá, os 2 últimos. Em um deles, a gente decidiu ir em um shopping de perto para comer (todos os restaurantes estavam fechados por causa da chuva) e a gente só voltou quando já tinha escurecido. Por causa da chuva e do vento, quase todas as luzes da rua estavam apagadas e a gente precisava andar do estacionamento ao apartamento (umas 3 quadras). Um cara de touca começou a andar na nossa direção, mudou de direção quando a gente mudou e isso deu um susto na gente que a gente começou a correr. Por sorte, a gente tinha deixado as crianças e a minha mãe em casa antes de ir estacionar o carro. Demoramos uns 3 minutos correndo na calçada escorregadia na chuva. Paramos em um ponto de ônibus que, por sorte, estava lotado e o cara desistiu e foi para o outro lado. Deu medo. Fico feliz que tenha sido a única vez.
Perto do Farol da Barra, fomos à sorveteria por quilo Doce Gelado. As crianças amaram os sabores comuns (chocolate, morango, limão, manga) mas eu amei os sabores de frutas, como cupuaçu, mangaba, caju, cajá e vários outros que nem consigo lembrar. Não foi barato, mas foi uma delícia.
Oxequedoce é outra sorveteria lá, que não é buffet, mas com os sabores de frutas muito bons e enormes! A gente só foi lá uma vez, apesar de eu ter adorado, porque as crianças gostaram muito do self service.
O Shopping Barra é um shopping bem grande. Fomos comer lá 2 vezes. O Outback Steakhouse é um dos meus restaurantes favoritos, então não resistimos tendo um tão pertinho. O shopping tem cinema, vários restaurantes e lojas. Se você quer comprar alguma coisa, é um lugar COM ar condicionado. 😛
A Pousada Noanoa tem uma pizza deliciosa e um atendimento excelente no bar. A gente não bebe, mas fomos tratados MUITO bem enquanto esperávamos pela nossa pizza.
No geral, amamos!
Salvador é uma cidade incrível, rica, cheia de coisas para se ver e fazer. Você pode ver tudo o que a gente fez no primeiro e segundo posts da série. É uma cidade cheia de contrastes, cores, praias, água de coco fresca em todos os lugares.
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Salvador é lindo!!!
Amei as 3 partes dos posts sobre Salvador, muito lindo! bjs