Otorohanga Kiwi House (casa de kiwis de Otorohanga), com crianças

Zé alimentando um passarinho em Otorohanga Kiwi House, NZ

Quando saímos do parque nacional de Tongariro (Tongariro National Park), a gente precisava voltar para Auckland e lidar com alguns assuntos chatos, como bancos e médico. Tínhamos uma viagem de mais de 4 horas de carro. Paramos em Otorohanga, no meio do caminho, e visitamos o Otorohanga Kiwi House. É uma organização que trabalha na manutenção das espécies animais nativas da NZ.

Não é um lugar muito grande, eles só cuidam de pássaros e répteis (ah, mas também têm enguias). Custou NZ$ 59 para uma família de 5 (Coral ainda não pagava – abril de 2016). É perto das cavernas de Waitomo (Waitomo Caves) e da Forgotten World Highway, mas quase mais nada. Fica a mais de 2 horas de carro de Auckland.

O João ficou tão feliz quando conseguiu alimentar um passarinho na mão!

Chegamos lá pouco depois da 1 da tarde. À 1:30 eles alimentam os kiwis. Os kiwis são a primeira coisa que você vê, logo após a entrada. É escuro, mas é muito mais fácil de enxergar do que no zoológico de Auckland. Eles têm 2 kiwis lá na primeira jaula, uma manchada e um marrom, os dois enormes! Na hora da comida deles, uma cuidadora entrou com a comida e outra ficou do lado de fora da jaula, explicando sobre os kiwis, sobre aqueles dois em particular e deu espaço para a gente fazer perguntas. A cuidadora que entrou na jaula fez carinho, alimentou e a kiwi (chamada Atu, de 15 anos) até pulou no colo dela. Tanta fofura!

A Mel não é muito fã de bichos estranhos, mas até ela se divertiu lá!

Depois disso fomos ver o resto do lugar. Mais ou menos um terço das jaulas estava vazia – pode ser porque os animais tinham sido soltos na natureza, mas a maioria não era – só não estava lá naquele momento ou estava muito bem escondida.

A parte boa foram os cuidadores; todos foram muito gentis, dispostos a ajudar e eles tinham respostas para as nossas perguntas.

Lá no Otorohanga Kiwi House, eles mantêem aves, répteis (inclusive a Tuatara, bem fácil de encontrar). A parte informativa sobre os kiwis (com posteres, e animais empalhados) era divertida e bem completa. Também tinha pôsteres nas jaulas de todos os animais.

A Coral, com 4 anos, também conseguiu alimentar os passarinhos na mão! Ela ficou tão feliz!

O aviário estava cheio de kakarikis (uma espécie de periquito da NZ) e eles vinham comer na nossa mão! Uma cuidadora veio dar comida na hora em que a gente estava lá, e ela dividiu com a gente. Os kakariki vinham nas nossas mãos pra comer, mesmo na da Coral, que não parava quieta – nem ficava quieta. João não parou de falar sobre o momento em que ele tinha um kakariki em cada mão e um no ombro. Melissa se apaixonou por eles. O Zé ficou super orgulhoso porque foi o primeiro que conseguiu alimentar um. Coral ficou meio triste que eles não queriam carinho. Foi a melhor parte para as crianças – e para nós. Ficamos um bom tempo lá. A gente teve sorte de estar no lugar certo na hora certa: muita gente entrou lá depois e não ganhou a comida de passarinho – se bem que a gente dividiu enquanto a gente tinha.
O aviário foi muito legal, tinha outras espécies de pássaros, eles voavam bem pertinho da nossa cabeça e paravam em locais onde a gente conseguiria encostar se eles ficassem quietos e a gente quisesse.

As crianças e a estátua de kiwi gigante na entrada do Otorohanga Kiwi House.

No final das contas, valeu o preço e o tempo que gastamos só pelo aviário e os kakarikis, mas ver os kiwis de pertinho foi um super bonus! A gente se divertiu muito!

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