Avaliação Avianca Airlines com crianças
*atualizado em outubro de 2017
A gente viajou de Avianca 3 vezes nos últimos meses. Compramos todos os vôos em uma tacada, o que ficou bem mais barato do que comprar um de cada vez.
Fomos de La Paz (Bolivia) para Lima (Peru) para Bogotá (Colômbia) para Toronto (Canadá). 4 semanas entre cada vôo.
Também viajamos de São Paulo (Brasil) para Auckland (Nova Zelândia) em outubro de 2017.
Vou contar como foi viajar de Avianca com os filhos
O primeiro vôo
Nosso vôo de La Paz pra Lima era cedo. Saímos de casa antes das 5 da manhã. Quando chegamos no aeroporto, o check-in estava aberto. Despachamos as malas do Angelo e minha e entramos na área de embarque. Tudo foi tranquilo. Foi só uma hora de vôo, então não teve nada – nem TV, nem comida, mas foi tranquilo.
O segundo vôo
Nosso vôo de Lima pra Bogotá foi mais longo, foram umas 5 horas. Tinha entretenimento para quem tinha feito o download do aplicativo no seu aparelho, o que a gente não tinha. Por ser uma viagem mais longa, achamos que teria alguma coisa lá. Por sorte, as crianças ficaram felizes jogando nos celulares deles. A comida estava ruim, como de praxe. Foi também um vôo tranquilo.
O terceiro e último vôo da primeira perna
O último vôo, de Bogotá para Toronto, era mais longo (6~7 horas) ainda, com uma parada em El Salvador. Nosso vôo era às 5 da manhã. A gente chegou no aeroporto às 11 da noite, em um vôo de Medellin para Bogotá. Passamos 6 horas fazendo nada. A gente comeu, e a Coral e o Zé dormiram um pouco.
O chato foi que o check-in só abriu às 4 da manhã. A gente queria despachar a mala do Angelo para poder deixar as crianças descansarem na área de embarque, mas não. A gente chegou e perguntou que horas abria o check-in. Ele respondeu meia noite. Então fomos jantar. Voltamos pouco depois da meia noite e nada. Fomos tomar um café. Nada. Fomos dar uma volta pelo aeroporto fechado. Nada. Perguntamos para todos os funcionários que hora abria o check-in e cada um falava uma coisa diferente, além de um ter falado que não tinha esse vôo hoje. A gente entrou em um leve pânico.
O primeiro vôo foi curto e não tinha nada.
Em El Salvador, a gente tinha 50 minutos até o próximo vôo. Quase não chegamos em tempo. Atravessamos o aeroporto inteiro e tivemos que passar pela segurança de novo. Passamos malas, sapatos e tudo pelo raio-x de novo, tiramos tudo de 5 malas, eles nos obrigaram a dividir os líquidos em 6 sacolinhas diferentes, apesar de caber tudo em 2. Eles disseram que só podia levar 5 coisas em cada saco, o que é mentira. Não aceitaram nossos argumentos, e disseram que em vôos para a América do Norte é assim mesmo. Logo depois de separar tudo, reorganizei do meu jeito de novo. Fica muito mais fácil para mim ter todos os remédios em um saquinho, e todos os itens de higiene em outro, do que um pouco em cada mala.
Entramos no avião meio cheio, e tinha uma tevezinha pequena para cada 3 fileiras de passageiros. Impossível de ver direito. Por sorte, não passaram nenhum filme horroroso, tirando ‘O Passageiro’, que as crianças não viram porque estavam ocupadas brincando nos celulares deles. Também, a gente estava tão cansado que dormiu quase o vôo todo.
No geral, viajar de Avianca não foi nem bom, nem ruim
As malas todas chegaram sempre. A comida é a comida meia boca de avião, mesmo. Se você não precisa de nada especial, taí outra companhia aérea ok. As crianças não ganharam nada, nem um papel pra desenhar. Isso pode ser bom ou ruim. Pra gente, é bom porque a Coral odeia jogar fora presentes e eles têm celulares para se entreterem.
Duas coisas que eu adoro na Avianca são:
– a mala de mão pode ter até 10 kg, o que é maravilhoso
– famílias com crianças de até CINCO anos entram antes, o que quase nunca mais acontece em outras partes do mundo.
No geral, uma experiência mediana. Nada excepcional, nada horrível.
Nosso último vôo Avianca – Brasil para Nova Zelândia
Nosso último vôo Avianca foram, na verdade, dois vôos: São Paulo – Santiago e Santiago – Auckland.
Os dois vôos estavam com overbooking e literalmente jogaram a gente em qualquer lugar do vôo, todos separados. A gente sempre faz check-in online mas o site estava com problemas e a gente não conseguiu fazer nem por telefone.
O menino do check-in não estava afim de fazer nada, perguntava coisas que estavam lá e, dizia ele, não podia fazer nada. Ele nem quis colocar a gente no segundo vôo, disse que era pra fazer quando chegasse em Santiago.
O Angelo foi reclamar e a moça disse que, infelizmente, a gente ia ter que ver no avião e pedir pra trocar de lugar, mas fez o nosso check-in do segundo vôo, claro, senão a gente perderia o segundo vôo.
O pessoal de terra foi incrivelmente mal educado, não queriam ajudar, e não fizeram o menor esforço em tentar resolver nada.
Acabamos arrumando assentos quase todos juntos: os menores com um adulto e os filhos maiores sozinhos por perto.
O vôo era curto (uma hora) e a gente sabia que eles iam conseguir se virar bem.
O segundo vôo, no entanto, era de 14 horas. Nem ferrando que a gente ia deixar eles sentarem no meio de estranhos. O pessoal de terra do Chile foi muito mais educado do que o pessoal do Brasil, mas ainda assim se negaram a resolver. Disseram que desceriam até o avião para resolver lá. A gente se dispôs a ficar e pegar o próximo vôo, mas eles preferiram colocar a gente lá mesmo, então fomos.
As atendentes do vôo foram excelentes e conseguiram liberar duas fileiras para nós sentarmos todos juntos, depois de 40 minutos. Elas não desistiram nem quando eu já tinha desistido, já que a gente já tinha conseguido 5 assentos, eu sentaria separada, mas tudo bem.
A comida, o atendimento, tudo foi perfeito nesse vôo.
O quanto recomendamos a Avianca para famílias
Honestamente, foi um vôo excelente, 4 regulares e um horrível.
Não sei até aonde vale a pena se arriscar pegar um vôo muito ruim e um atendimento péssimo.
Se você tem crianças menores de 12 anos, eles viajam com você mesmo que eles precisem revirar o avião, mas se seus filhos tem 12 ou mais, eles não fazem questão de colocar todo mundo junto, então você precisa saber se seu filho consegue se virar sozinho ou se ele precisa de ajuda. Se seu filho não é super independente, eu evitaria em vôos longos.
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